O que é a Indústria 4.0?

O que é a Indústria 4.0?

O que é a Indústria 4.0?

 

Quando falamos em Indústria 4.0, falamos da 4.ª revolução industrial. Esta nova era tecnológica está a ser propulsionada pela combinação de tecnologias disruptivas em áreas tão diversas como a inteligência artificial, a computação quântica, a nanotecnologia e a biotecnologia, a  impressão 3D, a realidade aumentada, a robótica ou as energias renováveis, entre outras.

A Indústria 4.0 não se limita a nenhuma evolução específica de uma área, mas sim à cooperação de diferentes tecnologias, que se melhoram e amplificam mutuamente, dando origem à fusão daquilo que é físico (os objetos), digital (a sua representação virtual) e biológico (que somos nós).

Fábricas do Futuro

 

Com a chegada da Indústria 4.0 chegam também as “fábricas inteligentes”. Estas fábricas caracterizam-se por elevados níveis de automação e digitalização dos processos produtivos.

Para estas fábricas contribuem tecnologias como a inteligência artificial (IA), a robótica, a cloud, a big data ou a internet das coisas (IoT). Em conjunto, permitem que estas fábricas trabalhem autonomamente e sejam capazes de corrigir falhas com pouca ou nenhuma intervenção humana.

Num futuro, que cada vez parece mais próximo, a fábrica do futuro será controlada por robôs que garantem cooperação e comunicação, quer entre si quer com humanos. Todas as máquinas e equipamentos vão ser geridos por sistemas ciberfísicos que monitorizam a produção em tempo real.

Providos de inteligência artificial, estes sistemas são capazes de aprender, decidir e instruir as máquinas sem que para isso seja necessária intervenção humana. Tais níveis de automação permitem a descentralização das decisões.

Os Benefícios do Upgrade para a Indústria 4.0

 

Uma das maiores questões que deixa os empresários portugueses relutantes à implementação de tecnologias da Indústria 4.0 no seu negócio prende-se com o investimento necessário, ou mesmo qual o momento ideal para dar início a esta transição. De qualquer modo, as vantagens superam o investimento.

Vejamos abaixo as mesmas:

 

Aumento da Rentabilidade

A capacidade de prever e prevenir paragens na produção bem como de otimizar a manutenção e com isso a eficácia dos equipamentos, é um dos fatores que mais colabora para o aumento da produtividade, com impactos bastante positivos nas receitas e lucros das empresas. A manutenção preditiva ajuda a evitar interrupções não planeadas e a prevenir custos avultados com reparações.

 

Diminuição dos Custos de Operação

Uma monitorização contínua e em tempo real da produção e do controlo de qualidade, através da utilização de sensores, promovem o uso mais eficaz dos recursos e matérias-primas, ao mesmo tempo que elimina erros no planeamento da produção, o que permite:

  • Acabar com falhas na composição dos artigos
  • Melhorar o tempo de satisfação das encomendas
  • Diminuir desperdícios e limitar o consumo de energia
  • Ganhos na eficiência
  • Redução dos custos com o trabalho

 

Melhoria na qualidade dos produtos e satisfação dos clientes

Os sistemas integrados colaboram para uma melhoria global da qualidade dos produtos. O uso de sensores ao longo de todo o processo produtivo permite controlar parâmetros, de forma a rapidamente reconhecer não conformidades com as ordens de fabrico e garantir que a qualidade do produto final não é afetada. Deste modo, é possível garantir níveis bastante elevados de qualidade e rastrear eventuais incongruências no produto, ainda antes do momento da entrega, evitando a devolução de encomendas que não preencham os requisitos pedidos pelo cliente.

Os Desafios da Indústria 4.0 para as Empresas

 

Os sistemas e equipamentos conectados estão cada vez mais complexos, o que exige um maior grau de fiabilidade e estabilidade que, a médio e longo prazo, podem ser difíceis de atingir e de manter.

Prever e evitar falhas técnicas que possam pôr em causa os processos de produção, originando custos elevados, deve ser uma preocupação das empresas. Para tal, é imprescindível uma gestão delineada e cuidada da manutenção dos equipamentos, com o apoio de equipas técnicas especializadas e prontas a intervir caso seja necessário.

Se por um lado a automatização diminui a necessidade de mão de obra para a realização de tarefas simples e rotineiras, por outro aumenta a necessidade de profissionais altamente qualificados, com conhecimento e competências interdisciplinares. Este será, aliás, um dos maiores desafios para recrutadores e diretores de recursos humanos nos anos que se seguem, uma vez que o mercado de trabalho terá ainda de se ajustar a esta nova realidade.

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